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A escassez de mão de obra qualificada é a quinta maior preocupação dos CEOs globais, segundo pesquisa da consultoria PWC. Ter o profissional certo, no lugar certo e na hora certa pode significar a diferença entre o crescimento ou o fracasso de um negócio. Fazer um processo seletivo eficiente é fundamental para conseguir selecionar os profissionais que atendam às demandas da empresa e contribuam para agregar valor. Cometer equívocos nesse momento pode prejudicar as melhores escolhas e trazer consequências como a necessidade de novo recrutamento para substituições e com isso gastos que poderiam ser evitados. Acompanhe os principais erros que costumam acontecer nesses processos.
1- Não fazer um planejamento
Iniciar a busca pelo novo profissional, sem fazer um planejamento adequado é um dos principais erros cometidos. Antes de começar, é preciso estabelecer quais são os objetivos daquele processo, quais os critérios específicos para o preenchimento da vaga; como ele será executado, se será feito internamente ou com apoio de uma consultoria especializada; e qual a duração aproximada que deverá ter de acordo com a exigência da área que solicitou o novo profissional.
2- Divulgar a vaga sem ter estratégia
Na hora de divulgar a vaga é preciso conferir se a descrição está correta, incluindo todos os requisitos necessários para que ela atraia candidatos que realmente sejam aderentes. Na sua chamada da vaga é preciso que você venda o projeto, dê informações sobre o desafio, as oportunidades de crescimento, o mercado. Qual o propósito da sua empresa, crie um EVP – Employee Value Proposition. Por que o candidato deveria investir tempo para conhecer esta oportunidade? Também é importante se certificar que a divulgação da vaga está sendo feita no local mais apropriado. Mapeie seu campo de busca, onde está este tipo de profissional que você está buscando? Que tribo frequenta, em quais locais circula virtualmente, que mídias ele costuma usar, que grupos de discussão costuma participar? Se você não definir bem a área de busca, poderá gastar tempo e esforço sem ir direto ao alvo. Quem divulga sempre nos mesmos meios, pode acabar atraindo os mesmos tipos de profissionais. Às vezes é preciso diversificar e apostar em novas ferramentas para captar novos talentos.
3- Esquecer do perfil comportamental
O mapeamento do perfil comportamental é essencial, principalmente em posições mais estratégicas, para conseguir fazer uma escolha mais assertiva. Recrutadores que não executam esse passo do processo seletivo perdem a oportunidade de obter informações importantes sobre o modo de agir do candidato, que pode ser determinante para saber se ele vai ter uma boa adaptação no seu futuro trabalho e com a sua equipe.
É aquela velha máxima de contratar por experiência e demitir por comportamento. Invista tempo da entrevista para conhecer um pouco da vida da pessoa e não do profissional apenas. Como ele organiza pensamento, como toma decisões, como constrói relacionamentos. A forma como se apresenta, como interpreta e responde. O modo como se posiciona na entrevista diz muito sobre o comportamento que ele irá apresentar no dia a dia. Preste atenção ao seu feeling, como você se sente com este candidato. Esteja atento se a forma como ele fala é coerente com o conteúdo que está dizendo. Aqui valem mais as imagens, os gestos, o olhar, o tom do que o conteúdo da frase dita.
4- Não analisar o fit cultural
É claro que nem todos os profissionais de uma empresa precisam pensar e se comportar da mesma maneira, mas ter valores que se encaixem na cultura da empresa é algo imprescindível e que não pode ser desprezado no processo seletivo. Ao desconsiderar esse ponto, pode ser escolhido um profissional que até tenha habilidades e qualificações para a função, mas que vai ter problemas de ajustes nas organização, o que pode levar a uma demissão em pouco tempo. Leve em conta os elementos emocionais que conectam as pessoas e as empresas. Para isto, você precisa conhecer bem a cultura da sua empresa, como as coisas funcionam, quais os acordos implícitos, se são mais conservadores, mais progressistas, mais inovadores, mais tradicionais, mais hierarquizados ou mais autogeridos. Crie situações nas suas entrevistas que possam trazer elementos para avaliar estas questões. Mas cuidado, se trouxer somente pessoas iguais, não terá diversidade e sua inovação poderá ser comprometida. Aprenda a calcular os impactos e definir quais são os valores, do que não abrem mão, e quais podem ser repensados, atualizados e se há abertura para o novo. Por fim, tenha ciência dos seus vieses e se eles não podem estar atrapalhando sua leitura.
5- Alongar muito o processo
Quando se faz um processo seletivo, os dois lados normalmente têm pressa. A empresa que precisa do novo profissional e o candidato que está ansioso para saber se foi o escolhido. Estender muito o processo pode levar a custos desnecessários para a empresa e também gerar frustração entre os participantes da seleção.
Este é um erro bem comum e que não tem sido mais aceito por muitos candidatos. Alguns até desistem porque o processo se alongou e as relações não foram mantidas aquecidas. Entenda que é uma escolha de mão dupla, não é só quem contrata que decide e como qualquer relação saudável é preciso ouvir as partes envolvidas.
6- Não dar retorno ao candidatos
Uma empresa que faz um processo seletivo e não dá retorno aos candidatos prejudica sua marca empregadora. Lembre-se que recrutamentos são feitos de forma constante e pode surgir uma nova oportunidade para aqueles profissionais. Quem não recebe qualquer retorno, pode ficar desmotivado e com uma péssima impressão sobre a organização. A marca empregadora da sua empresa é um ativo essencial para atrair talentos. Não tratar com o devido respeito aqueles que aplicam nas suas vagas criará uma imagem ruim que certamente será repassada a outras, ainda mais em tempos de Glassdoor, Reclame Aqui e todas as mídias sociais.
Sua empresa precisa de um processo seletivo eficiente? Entre em contato com a Keeptalent.
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