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Trabalho há cerca de 20 anos em Gestão da Mudança e ainda hoje me encanto com a capacidade transformadora de uma metodologia – chamada learning maps – que resistiu com galhardia à passagem dos anos.
A metodologia consiste na partilha e apropriação de mensagens estratégicas da organização através de um conjunto alargado de sessões presenciais, dirigidas a pequenos grupos de colaboradores, conduzidas por facilitadores internos e suportadas num mapa especificamente construído para o efeito.
O formato é de curta duração e alto impacto: uma espécie de pílula mágica que consegue Envolver, Alinhar e Mobilizar em torno daquilo que é verdadeiramente relevante para uma organização num determinado momento.
Esta metodologia serve como metáfora e espelho da Gestão da Mudança e, por isso, sinto que é interessante e útil identificar as razões da sua eficácia até aos dias de hoje. No meu entendimento são as seguintes:
– Envolve a Administração suscitando uma Sponsorização forte e convicta. Os Administradores são convidados a validar as mensagens estratégicas e a acompanhar o programa de mobilização. Em muitos casos, estimula a definição e clarificação das mensagens estratégicas: “Será que assim se percebe qual é o caminho desejado?”, “As palavras que estamos a usar serão as mais certas?”, “Poderemos comunicar de uma forma mais inspiracional?”;
– Promove o alinhamento entre líderes. A Gestão de Topo aproxima-se da Gestão Intermédia e dos líderes informais – todos formam a nova comunidade de facilitadores internos. Nas sessões de preparação de facilitadores partilham-se pontos de vista e dificuldades e gera-se um clima de grande cumplicidade entre todos, no seu papel de Agentes da Mudança;
– Cria o efeito de uma “onda” mobilizadora que “varre” toda a organização, aumentando o desejo e a expetativa de todos e de cada um serem chamados a participar na construção da sua organização;
– Escuta os Colaboradores, as suas dúvidas, ideias e propostas. Trata-se de um dispositivo poderoso de auscultação estruturada, que coloca o foco da inteligência coletiva da organização nas sugestões para evolução e melhoria que poderão acrescentar valor para o Futuro;
– Capta inputs para desenhar Planos de Ação. Todos os diagnósticos feitos no decorrer das sessões presenciais e inscritos no mapa são aproveitados e todas as ideias e sugestões são sistematizadas, ficando prontos para se converterem em Planos de Ação globais e por área;
– Amplia as mensagens estratégicas aos novos Colaboradores. O mapa/jogo tem uma utilização duradoura, pois fica como material precioso para apoiar o On-boarding dos Colaboradores recém-recrutados.
Sempre que uma organização com alguma dimensão precisa de Alinhar, Envolver e Mobilizar, ou seja, SEMPRE, há espaço para a minha empresa de consultadoria em Gestão da Mudança, propor a utilização desta poderosa metodologia.
Teresa Fialho
Partner My Change
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