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Os sete poderes e o novo jogo da atração de talentos

Por: Paulo Sérgio de Souza Corrêa
O mundo mudou e a forma como as empresas atraem e selecionam talentos também precisou se adaptar. Até pouco tempo atrás, bastava olhar para competências técnicas e experiências passadas. Hoje, em um cenário onde tecnologia, redes sociais, influência de pequenos grupos e inteligência artificial moldam decisões em tempo real, as organizações precisam de profissionais mais preparados, mais adaptáveis e, acima de tudo, estratégicos.
E é aqui que a seleção profissionalizada se torna essencial. Em um ambiente de mudanças rápidas e incertezas, não há espaço para erros na escolha de líderes e especialistas. O desafio não é apenas contratar bem e sim garantir que as empresas tenham os profissionais certos para navegar nessa nova realidade.
Por muito tempo, convivemos com um mundo estruturado em três poderes: Legislativo, Executivo e Judiciário. Depois veio a mídia, conhecida como o quarto poder, moldando a opinião pública e influenciando decisões políticas e sociais. Nos últimos anos, novos atores entraram no jogo e passaram a ter impacto direto nos negócios:
✅O quinto poder, das redes sociais, que transformaram a comunicação e o consumo de informação.
✅O sexto poder, dos pequenos grupos organizados, que exercem pressão sobre governos e empresas, forçando mudanças e decisões estratégicas.
✅O sétimo poder, representado pela inteligência artificial e os algoritmos, que não apenas influenciam, mas já interferem diretamente em mercados, comportamentos e decisões empresariais.
A pergunta que fica é: como lidar com tudo isso?
A influência direta dos novos poderes
Hoje, ninguém mais vive sem tecnologia. Se ficamos sem internet por algumas horas, sentimos que tudo parou. Mesmo quem não passa o dia em redes sociais é impactado por elas, seja na maneira como recebe notícias, forma opiniões ou até toma decisões de consumo.
O sexto poder – dos pequenos grupos organizados – também já mudou o jogo. Movimentos ligados à ESG (Ambiental, Social e Governança), diversidade e causas sociais geram impactos diretos nas empresas. Quem não acompanha essas tendências pode enfrentar boicotes, dificuldades na atração de talentos e até na captação de investimentos. A pressão de investidores, consumidores e até de colaboradores faz com que empresas tenham que se posicionar cada vez mais rápido e estrategicamente.
E, no meio de tudo isso, a inteligência artificial já deixou de ser uma tendência e passou a ser um fator de ruptura. A IA não apenas auxilia a automação e análise de dados, mas já está moldando mercados inteiros. Empresas que sabem integrar essa tecnologia de forma estratégica ganham competitividade. Quem fica de fora, corre o risco de se tornar irrelevante.
O impacto na atração de talentos
Com todas essas mudanças acontecendo ao mesmo tempo, fica evidente que ter os profissionais certos fará toda a diferença.
As empresas precisarão de talentos mais preparados para navegar nesse cenário dinâmico. A qualificação e requalificação (reskilling e upskilling) se tornarão ainda mais essenciais. O mercado exigirá pessoas com pensamento crítico, capacidade de adaptação e conhecimento tecnológico, sendo essa uma demanda que só tende a crescer.
A disputa por profissionais qualificados será cada vez mais intensa. Isso significa que não há espaço para erros na hora de contratar. Contar com um processo de seleção profissionalizado não será um diferencial, será uma necessidade.
O desafio não é pequeno, mas uma coisa é certa: ficar parado não é uma opção.
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